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Mary Shelley, presente!

Aos 50 anos comecei a resumir radicalmente a minha relação com as coisas e a ressignificar a minha relação com as pessoas. Como não mantive contato com a fome e a miséria ao longo da minha vida de classe média, um exercício consciente de síntese é algo possível, não é um sacrifício. Mais desafiadora pode ser a segunda parte do plano, especialmente se...

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Virginia morta e viva

 A percepção inequívoca de que tudo está perdido. Como quando um gesto inadvertido tomba a fileira de dominós e compromete, dentro da cabeça, o fluxo do universo inteiro. Pode ser também a sensação de despertar soterrada tendo apenas a companhia de sua própria respiração. Ou ainda o mergulho profundo demais sem chance de retorno à superfície. Seria algo assim o “abismo” de Virginia...

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