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Verde, amarelo e bum! Vermelho (por Tati Almeida) Na Avenida Central. Final de tarde cinza. A menina com punhal na mão direita, não tira os olhos do semáforo. Verde. Um pé na calçada, outro já no asfalto. Pressa? Os carros tem pressa, ela não. Ela nunca tem pressa. “Puta-que-pariu-essa-porra-não-vai-fechar-nunca?” Amarelo. Os carros não param. Vermelho. Ela olha pra frente e bum! Se posiciona...
Panis Et Circenses (por Thais Almeida)Acordou.Era um dia lindo.Assim que passou o torpor do abrir dos olhoslhe veio aquela vontade já tão familiar de se rasgar de saudades.Lera que a saudade era como fome e só se matava quando se comia a presença do outro.Mas e se o outro não vem? Se ele nunca mais vem?Levantou e ligou o som enquanto se dirigia...
Performance simultânea com Tati Almeida e Suzane Braga. Foto: Jossier Boleão. ...
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Foi a Ana quem me arrumou o luminoso punhal, mas quis saber de antemão o que eu faria com ele. Disse a ela que emprestaria o meu corpo e a minha alma, durante um minuto, para a realização de um corajoso e dramático rito de passagem, representando Laura Passing, minha personagem de ficção, no romance literário Sem Palavras. Sincronizei relógios com a fotógrafa...
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Prova de valentia era passar pelo domingo e presenciar sua passagem. Setembro havia inaugurado, para Laura Passing, dias sem plano, sem planos, sem brisa, arrastados na companhia de si mesma. Vagava apática pela cidade curtindo a tristeza, fotografando, construindo ficção, se sentindo amada. Havia confessado a Brisa Marin, no último e-mail, sua dificuldade em fechar ciclos, como quem avisa que vai permanecer...
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A Nega chegou doente de Amor na casa de uma Nega especializada em paradas quânticas. Até o momento, não havia percorrido centros espíritas, sessões de descarrego com matriz Luterana distante, terreiros de umbanda ou divãs. No entanto, de forma amadora já tentava dragar do coração aquela dor e, por isso, cedeu bem facinho àquele convite sem precedentes. Todas as coisas tinham lugar naquela...
A bailarina Paula Machado colabora na intervenção do Grand Palace, um fabuloso tempo dedicado a Budha A Mensagem na Garrafa também foi levada à China Town A intervenção móvel pela cidade de Bangkok contou com a participação de Marcos Buiati Fotos: Larissa Mundim ...
A intervenção Mensagem na Garrafa realizada na Tailândia, entre 16 e 19 de setembro, inaugura a fase de circulação alternativa da obra criada por Mateus Dutra, a partir de fragmentos do conto Sem Palavras, de Larissa Mundim. Originalmente, esta ação de street art compreende 24 textos, dos quais, 22 já circularam com o apoio de diversos interventores, por 14 países na América, Europa...
Pelo fim das malcriações de Laura Passing <negadeneve@gmail.com> para Brisa Marin <lilucajuina@gmail.com> data 21 de setembro de 2010 21:49 assunto Pelo fim das malcriações enviado por gmail.com Querida Brisa, Você me disse um dia que havia resolvido escrever um e-mail para a Bárbara, na tentativa de conseguir se expressar melhor e de ser compreendida. Resolvi fazer algo parecido após nossa primeira conversa telefônica...
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Lilu era como um sorriso tailandês. Lilu era como um sorriso tailandês. ...
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(Ím)par de Esmeralda Torres <fakeesmeraldatorres@gmail.com> para Nega Lilu <negalilu@gmail.com> data 27 de agosto de 2012 21:20 assunto (Ím)par enviado por gmail.com Larissa, Tenho lido com muito carinho a história de Nega e Lilu. Tenho lido porque ela é um pouco da minha história e a minha história acontece sendo Nega e sendo Lilu. E hoje, uma semana depois, sinto que minha ela também tomou...
Queria ver a Nega de perto sempre que bebia umas cervejas a mais. Pensava em sexo, basicamente. E dedicava o tempo de duração da ressaca à auto-análise, com estranhamento, recobrando a soltura orientada pela espontaneidade que se escondia no “quarto quadrante” de seu centro de força (Power House). Em seguida, recuava sóbria, confundindo a Nega. O primeiro beijo foi tão bom e prometia...
— Não pare, por favor. Viro abóbora! E de olhos fechados ficou caladinha convivendo com o tempo até o instante do inevitável. Recontava histórias, mentalmente, orgulhosa de se lembrar de diálogos marcantes, enquanto isso. Cem anos de solidão se passaram naquelas duas semanas e, sentindo nada, teve valentia para observar seu corpo transformado. Uma estabilidade invasora havia se instalado. E sem fluir nem...
O butoh de todos nós de Laura Passing <negadeneve@gmail.com> para Brisa Marin <lilucajuina@gmail.com> data 2 de setembro de 2010 11:32 assunto O butoh de todos nós enviado por gmail.com “Não tenho conhecimento de que alguém esteja fazendo algo realmente novo. Há muita gente que procura chamar a atenção só por ser esquisito, excêntrico. Mas não conheço ninguém que trate das questões filosóficas essenciais...
O meu butoh de Laura Passing <negadeneve@gmail.com> para Brisa Marin <lilucajuina@gmail.com> data 2 de setembro de 2010 11:18 assunto O meu butoh enviado por gmail.com “Cada dançarino tem seu próprio butoh. Não existe um método, porque a dança é a expressão do interior de cada um. Por isso é singular em cada pessoa. Para mim, o butoh é, com palavras simples, apreciar a...