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quarta-feira, outubro 19, 2011

No dia em que assumi, publicamente, a autoria do conto Sem Palavras no evento criado por Flora Maria no Facebook para divulgar a estreia do duo de Dança Nega Lilu, um manifesto simbólico na web trouxe visibilidade e reflexão para questões relacionadas à dimensão da diversidade humana.


Para mim, o happening realizado na maior rede social da atualidade, soou como uma segunda menção ao psicólogo estadunidense Gordon Allport, que conheci hoje no evento de lançamento da Rede Candombah ‒ Rede Goiana de Pesquisa em Diversidade, Direitos Humanos e Cidadania. 

Amigos de Nega Lilu no Facebook e amigos de amigos foram estimulados por mim e manifestaram apoio ao direito de ser e existir, publicando em seus murais o texto 'Eu sou Nega Lilu'. A declaração reforça um pensamento que passa pela minha cabeça como um moto-contínuo: Nega e Lilu somos nós. 

E eu que tava pedindo um carinho no início da tarde, no meio da noite me senti honrada, acolhida e aquecida pelo gesto, que ganhou sentido ampliado a partir das palavras de Allport que chegaram apenas agora até mim, mas que foram registradas em 1954: “Somos todos iguais, porém, diferentes e únicos”. 
Boto fé.

(participe você também do happening, publicando no seu mural do Facebook o seguinte texto: Eu sou Nega Lilu. E será!)

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