Novos conselhos se caracterizam pela colaboração intersetorial
sábado, dezembro 07, 2013
"O papel dos
Conselhos é conciliar interesse, visões, propostas, não é pra dar conselho pra
ninguém", observa o Conselheiro Nacional de Cultura e bonequeiro, Chico Simões,
durante a Conferência Extraordinária
Municipal de Cultura, que está sendo realizada hoje, no Instituto Federal de
Goiás. Para compartilhar reflexões sobre a missão mais atual dos conselhos de
cultura, a Secult convidou também o Secretário de Articulação Institucional do Ministério da Cultura, Bernardo Mata Machado.
Durante a palestra “A
construção do futuro Conselho Municipal de Cultura e sua importância
estratégica para o Sistema Municipal de Cultura”, Chico Simões ressaltou ainda que
é da natureza dos conselhos mediar discussões polêmicas, divergências e controversas.
“Porque a diversidade cultural é o que nos faz ser o que somos e este é o
desafio”, frisa.
Para
o Secretário de Articulação Institucional do Ministério da Cultura,
Bernardo Mata Machado, os Conselhos são também espaços de cobrança e demanda
para conquista de direitos sociais, políticos, econômicos, culturais. "Cooperação
é uma palavra-chave para a busca da solução de problemas específicos, a partir
da articulação entre agentes públicos, iniciativa privada, especialistas e
aqueles que são afetados pelas políticas públicas", completa.
Ainda
segundo ele, a democracia representativa já não contempla as necessidades do
mundo atual. "Só as leis não adiantam, é necessário que as pessoas topem jogar
e que as regras do jogo sejam compartilhadas", defende Mata Machado.
Na
parte da manhã, o escritor Edival Lourenço, integrante do Conselho Municipal de
Cultura, apresentou um relatório de atividades da gestão que se encerra no dia
31 de dezembro. Após o almoço, as pautas da conferência são as seguintes:
leitura, discussão e aprovação do Regimento da Conferência Municipal
Extraordinária de Cultura e eleição da Lista Tríplice para composição do
Conselho Municipal de Cultura.
0 comentários