Não sai não

domingo, março 24, 2013

Processos emotivos que envolvem intensidade têm acordos tácitos assim. E não voltaremos a falar sobre o assunto ‒ pactuamos sem contrato, Lu Barcelos e eu. Permanecerá intimamente guardado tudo o que foi compartilhado nos dias de trabalho, no Estúdio Chocolate Fotografias, em Goiânia, quando mantivemos contato com aqueles corpos tatuados, almas derramadas na nossa frente. 

Gente que transborda ensina sobre as Humanidades. Aprendi então que Corpo Papel será uma possibilidade permanente de acesso à busca pelo Amor e pela plenitude, nos caminhos diversos que esta deliciosa insanidade vai tomando ao longo de nossas vidas. Porque além da tinta incrustada na pele, existe uma conexão indelével, encorajadora, emudecedora, que explica, subliminarmente, o aquecimento que sinto no peito quando penso sobre Carlos Yahoo, Jordano Rezende, Thais Freitas, Sara Bahia, Lara Vaz e Ana Paula Mota, Lucas Sharaya, Tati Almeida, Naya Violeta, Renata Barros, Carol Pfrimer, Munik Arlitel e Ana Rodarte, Dhu Brito, Alê Ribeiro, Glenda Borges, Diego Veríssimo, Tanieli Moraes e Isadora Magalhães.

Coisa linda é ver a obra assim transformada: um gratificante exercício de desapego e de respeito pelo outro. Obrigada, Lu. Agradeço a todo mundo, cada um, cada uma que tornou possível esta ousadia.


Lu Barcelos e Tati Almeida no mano a mano e eu ali de butuca cutucando. Foto: Larissa Mundim

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