Tum-tum...tum-tum...

sábado, março 16, 2013


Brisa Marin era um híbrido donjuanesco de xamã com Felícia naquela noite. Absolutamente irresistível, no chat com Laura Passing, refletia sobre a magia do eterno para além da duração das relações. Intuitiva e tomada pela certeza do por vir, previu que as duas conheceriam a velhice juntas, contidas uma na outra por obra do Amor que não cabe na carne e se guarda na alma.

Especialista em dizer coisas lindas, Lilu manifestou afeto punk naquele 11 de abril, subsidiando a Nega para a criação de um texto tão histérico quanto poético, com potencial óbvio de ser transferido daquela conversa para o conto Sem Palavras. E ele se fez mensagem na garrafa com pequena adaptação do conteúdo original, no ato final da primeira ação de street art, promovida pelo Coletivo Esfinge, com colaboração do artista Mateus Dutra.

Ritualisticamente levado para Belém do Pará pela autora, o texto é o vigésimo terceiro a circular por capitais brasileiras e outras cidades do mundo, num circuito oficial que agora declaramos encerrado, mas não obstruído, podendo ser ampliado sempre que houver alguém indo para algum lugar e querendo levar as meninas. 

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