Começa na superfície

quinta-feira, janeiro 20, 2011

Consultei ontem a dermatologista que me acompanha nos últimos anos e sabe bem que minha intolerância ao sol tanto me trouxe conforto e felicidade em Londres, onde os dias não têm tanta luz, quanto desviou caminho em minha profissão.

A primeira vez que fui parar em seu consultório cheguei com recomendação da minha irmã: “prepare-se para ser vasculhada”. As médicas de pele que haviam me atendido até então nunca chegaram a pedir que eu tirasse a roupa.

Dra. Margareth sabe como seu toque é especializado. Arrepio é como tosse, ninguém evita, diferente de espirro e pum. 

Deve ter ficado satisfeita com a consulta, porque não fiz feio. Dessa vez cheguei a tirar a calcinha pra mostrar uma espinha no bumbum. Foi bom.

Preocupada com os avanços da queratose pilar em meu corpo, fui consolada pela médica que esclareceu pela primeira vez de forma satisfatória sobre a faixa que atualmente ocupa área respeitável da coxa, onde atua branda, ao antebraço.

Eu pensava que era protesto à falta dos carinhos de Lilu, que me arrepia mais que Dra. Margareth, mas segundo a explicação científica trata-se de sensibilidade pura.

Foi bom também.

 

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