Relações intrínsecas

sábado, abril 23, 2011

Conforme havia comunicado, a Nega iniciou a edição final do romance literário de ficção Nega Lilu, produto do Projeto Esfinge que mantém fudida relação intrínseca com Sem Palavras, porque dentro dele o conto foi concebido. Algo próprio das entranhas, demasiadamente nebuloso para se clarear num dia desfocado e confuso como o de hoje.
Ao longo da semana, Brisa e Laura então se encontraram para falar sobre o assunto e tantos outros. Era muita coisa acumulada num atraso sem recuperação. Grande parte do conteúdo havia se perdido e, para não ficar presa no passado com tão pouco tempo para atualizações, Laura disparou num monólogo que percorreria cerca de 200 quilômetros. A franqueza não pesava no coração da Nega e Lilu ouvia caladinha sem conceder pistas da importância daquilo tudo.
Entre tantas palavras, enquanto acariciava a nuca de Brisa, disse que só temia uma coisa: descobrir que Nega e Lilu, em níveis mais profundos de ficção, fossem uma só; e que a chamada “estética da esquizofrenia” fosse a verdade.

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