Faltou dizer outra vez

quinta-feira, julho 21, 2011

A luz mais linda do dia construiu atmosfera nostálgica para aquele momento de adeus que começou com um longo abraço, seguido de dois outros até o final do ato discretamente observado pelos taxistas. Entre o primeiro e o último, objetiva recordação da agenda convergente, presentinho extemporâneo para manter a chama acessa por mais 16 noites, olhos nos olhos e a percepção de que muitos carinhos dedicados à Nina ficaram pra trás.

Muitas palavras rotas também poderiam ter sido compartilhadas, além das que eu disse a ela, naquele encontro ruidoso de nossos corpos. Mas isso não importa, ou importa cada dia menos. Gosto sim de ouvir a voz de Nina, que tem diálogo permanente com o silêncio. Me inspira, me ensina tanta coisa linda. E ela pode acabar acreditando de tanto me ouvir.

Pessoas como eu, que são repetitivas por vocação, crença ou por esporte, não têm dificuldade de assumir isso. Gente tipo eu pensa enquanto fala e repensa quando submete os outros às mesmas histórias novamente, e novamente. 

Pra dizer que te adoro, Nina... quantas vezes forem necessárias. Espero notícias suas.

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