Sobre as histórias fantásticas de Lilu

domingo, julho 10, 2011

O breve romance de Nega e Lilu foi mesmo curto. E há quem diga que durou até demais. A intimidade conquistada entre encontros que duraram de 15 minutos a 6 horas ‒ tempo ideal constatado durante processo de desidratação ‒ foi sendo acumulada num único parágrafo capaz de divertir, quando o conto Sem Palavras estiver à disposição neste blog e na versão impressa, a partir de novembro deste ano.*


Este imenso parágrafo traz um panorama de dias felizes, cúmplices, atrevidos, que não chegaram a atingir seu potencial máximo, porque faltou às amantes as delícias da convivência com proximidade, que pode ser o apogeu e o ocaso de qualquer relacionamento que se assume. 

Enquanto uma queria acordar na presença da outra, a outra queria preservar o belo, no entanto, num dia de delírio, pensou em envelhecer e ter a Nega ao seu lado. É bom registrar o episódio para que aqueles dias sejam memoráveis e para que os incrédulos torcedores de uma só tenham oportunidade de reposicionamento sobre a relação, enquanto leitores.

Em Natal (RN), durante intervenção urbana, o texto publicado no Bairro da Ribeira e na Praia da Pipa é parte do grande parágrafo e revela um pouco desta intimidade, compartilhada agora com o leitor a partir da colaboração de dois interventores profissionais, o artista plástico e advogado Guilherme Wohlgemuth e o coreógrafo e bailarino Kleber Damaso, que circulam o trabalho concebido por Mateus Dutra, autor em primeiro grau da ação Mensagem na Garrafa que, por meio do Projeto Esfinge, comenta, transforma e difunde o conto Sem Palavras.    



*O conto Sem Palavras está contido no romante literário de ficção Nega Lilu, que será publicado neste blog, diariamente, a partir de 6 de novembro de 2011.

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